Por Fernando Pessoa
Onde
quer que, entre sombras e dizeres,
Jazas,
remoto, sente-te sonhado,
E
ergue-te do fundo de não-seres
Para
teu novo fado!
Vem,
Galaaz com pátria, erguer de novo,
Mas já
no auge da suprema prova,
A alma
penitente do teu povo
À
Eucharistia Nova.
Mestre
da Paz, ergue teu gládio ungido,
Excalibur
do Fim, em geito tal
Que sua
Luz ao mundo dividido
Revele
o Santo Gral!
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