Por
Adriana A. de Santa Ana Garcia, SRC
Mensagem foi o único livro
organizado e editado pelo próprio Fernando Pessoa. Em suas páginas encontramos
quarenta e quatro poemas, datados de 1913 a 1934, e divididos estrategicamente
em três partes: “Brasão”, “Mar Português” e “O Encoberto” – que correspondem aos
três “Tempos” do poema: preparação, realização e queda e espera.
Fernando
Pessoa consegue fazer-se original pelo fato de o seu livro Mensagem, que data dos anos trinta, trazer uma linguagem de
dualidade para o leitor. A sua ousadia foi tamanha que um leitor comum terá uma
determinada interpretação; todavia, aquele leitor que tem a sensibilidade para
captar o significado que está por trás das simples palavras contidas no poema
será capaz de decifrar os símbolos e compreender de forma diferenciada o desafio
por ele lançado.
Os
números em Mensagem
O nome
do livro, que a princípio seria Portugal,
foi trocado para Mensagem. Pessoa era
místico e conhecedor da doutrina filosófica da Maçonaria e da Ordem Rosacruz, e
sabia que na linguagem mística “mensagem” quer dizer energia potencial, que se
dinamiza pela linguagem e, enquanto não compreendida, é como a semente lançada
em um campo despreparado. Com a capacidade intelectual que o poeta tinha,
percebemos que ele não trocou o nome do livro por mero acaso.
O que
vai nos colocar em sintonia com as leis do Universo e eliminar de nossa
consciência o medo do desconhecido é a compreensão mística dos símbolos. No
entanto, o que vem a ser símbolo é de fundamental relevância para o
entendimento deste capítulo.
Os
símbolos devem ser considerados como individuais, coletivos ou cósmicos. O
individual é derivado da própria experiência do indivíduo e é peculiar a ele,
enquanto que os símbolos coletivos são aqueles usados por determinados grupos,
sejam eles, de caráter religioso, ordens fraternais, grupos sociais, e grupos
educacionais ou desportivos. Os símbolos Cósmicos – ou arquétipos – são comuns
a muitas pessoas em diferentes épocas e lugares. Assim, podemos concluir que o
símbolo representa alguma coisa para alguém, e tem significado múltiplo.
Mensagem começa com a epígrafe
em latim “Benedictus Dominus Deus noster qui dedit nobis signum”, que quer
dizer, em português, “Bendito Deus Nosso Senhor que nos deu o sinal”. Esses
dizeres são provenientes do ritual Rosacruz e mostram a preocupação do poeta em
interpretar os sinais divinos.
Fernando
Pessoa escreveu os poemas que compõem seu livro envolvendo-o em simbolismo. Em
Nota preliminar1 que antecede os poemas do livro, Pessoa diz: “O
entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que
possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele
mortos, e ele um morto para eles”.
Pessoa
continua descrevendo as condições necessárias para o leitor, que seriam: a
primeira, a Simpatia, que vem a ser a parte instintiva do indivíduo que o atrai
para alguma coisa. “Não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou
citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia
pelo símbolo que se propõe interpretar”2.
A
segunda, Intuição, que é a visão clara da verdade sem o auxílio do raciocínio.
“Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que
está além do símbolo, sem que se veja”3.
A
terceira é a Inteligência, que vem a ser a possibilidade de compreender e, em
conjunto com a Intuição e a Simpatia, permitirá que o símbolo seja
interpretado, visto que a Inteligência analisa, decompõe e reconstrói em outro
nível o símbolo. “Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se
tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado”4.
A
quarta é a Compreensão, que envolver a capacidade de perceber, como completa
Fernando Pessoa: “entendendo por estas palavras o conhecimento de outras
matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes,
relacionando com vários outros símbolos, pois que no fundo, é tudo o mesmo”5.
A
quinta e última qualidade é mais complexa,, e Pessoa termina estabelecendo a
importância de entendermos de “símbolos diferentes”, os quais seriam as
diversas figuras ou imagens que representam alguma coisa, para que certos
símbolos sejam bem percebidos.
“Direi
talvez, falando a uns que é a graça, falando a outros, que é a mão do Superior
Incógnito, falando a terceiros, que é o conhecimento e a Conversação do Santo
Anjo da Guarda, entendendo cada uma dessas coisas, que são a mesma da maneira
como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo”6.
Números
em Mensagem
De um
modo muito bem trabalhado por Fernando Pessoa, Mensagem é estruturada dentro de um simbolismo esotérico, no qual
os números ganham relevância. Em relação a números e sua significância dentro
desse contexto, verificamos que o livro está dividido em três partes: “Brasão”,
“Mar Português” e “O Encoberto”, “esqueleto ternário que corresponde sem dúvida,
para Pessoa, a uma intencionalidade oculta”7.
O
número três aparece novamente na
terceira parte do livro, que está divida em três partes “Os Symbolos”, “Os
Avisos” e “Os tempos”.
“A terceira dentre elas, a mais
explicitamente profética, é introduzida por um poema dividido ele mesmo em três partes, onde o poeta alude a três navegantes misteriosos, e o terceiro, não identificado, aguarda a
ordem de partir...”9
O
número três exprime a ordem intelectual
e espiritual, e pode ser considerado como a manifestação da divindade, da
perfeição e da totalidade.
“simboliza
o princípio totalizador. Fundamente inúmeros sistemas e estruturas de
pensamento; assim, o cristianismo, por exemplo, conhece as três virtudes: fé
amor e esperança; a alquimia, os três princípios básicos: enxofre, sal e
mercúrio. As tríades divinas são conhecidas em várias religiões: no Egito
(Ísis, Osíris e Horo) ... o cristianismo conhece, em contrapartida, o deus
trinário imaginário geralmente como a união de três pessoas (trindade)”10.
Outro
número que se faz notar na estrutura de Mensagem é o cinco, considerado pelos
Pitagóricos o símbolo do casamento e da síntese, por ser ele a união do dois e
do três, e também podemos dizer que é o número da evolução espiritual do homem.
O
número cinco está relacionado com as
cinco chagas de Cristo, os cinco impérios sonhados por
Nabucodonosor e interpretados, segundo a Bíblia, por Daniel. E Pessoa escolheu cinco mártires da nação: D. Duarte, D.
Pedro, D. Fernando, D. João e D. Sebastião, para figurarem às cinco Quinas de seu livro. Essas Quinas
estão inseridas na primeira parte do livro “Brasão”, que por sua vez é dividido
em cinco partes, tantas quanto as
partes do símbolo heráldico português: Campos, Castelos, Quinas, Coroa e Grifo.
D.
Sebastião aparece cinco vezes na
Mensagem: uma vez nas “Quinas”, outra em “Mar Português” e três vezes nos “Símbolos”.
A
Quina de número cinco corresponde à
figura de D. Sebastião, Rei de Portugal, que é chamado de louco, não no sentido
literal da palavra, mas no sentido da loucura que permite ao homem lançar-se em
busca de seus sonhos, a loucura que condena a matéria e sublima o espírito.
“Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza:
Por isso onde o areal está
Ficou me ser que houve, não o que há”12.
O
número sete também assume
expressividade na estrutura de Mensagem,
pois são sete os protagonistas de “Os Castelos”. Fernando Pessoa era conhecedor
das ciências ocultas e esotéricas, não obstante, conhecedor do simbolismo que
esse número representa, como a expressão de uma totalidade, a união do feminino
com o masculino, o que provavelmente o levou sabiamente a dividir o sétimo Castelo em duas partes: em uma
parte figura D. João, o primeiro, e na outra D. Filipa de Lancastre. Dessa união,
que abre a dinastia de Avis em Portugal, nasceu a “ínclita geração”13,
que teve grande influência na vida do país.
O sete é o número do mistério e de tudo
que é oculto e desconhecido, da perfeição dinâmica, de um ciclo completo. Devemos
notar que cada período lunar tem sete dias, o mundo foi criado em sete dias, de
modo que o sete nos dá ideia de algo que se completa, de um ciclo que se fecha.
É um número místico por excelência.
“Que ENIGMA
havia em teu seio
Que só
gênios concebia?
Que archanjo
teus sonhos veio
Velar,
maternos, um dia?”14
Atentemos
para um número não muito percebido pelos críticos da obra Pessoana, mas que tem
valor significativo, o oito, que é o número das pontas da Cruz da Ordem de
Cristo, a cruz que as caravelas traziam e ostentavam em suas bandeiras. O livro
recebeu o primeiro nome de Portugal,
oito legras e, por alguma razão, foi
substituído por Mensagem, oito letras.
“No
simbolismo cristão, o oito associa-se ao oitavo dia da criação, i.e., à nova
criação do homem; por essa razão, simboliza ao mesmo tempo a ressurreição de
Cristo e a esperança na ressurreição da humanidade.”15
Ainda dentro
do contexto de análise numérica de Mensagem, temos o número doze, relevante em “Mar Português”, o
qual apresenta doze poemas. Doze eram
os discípulos de Cristo, doze são os Cavaleiros da Távola Redonda, são doze os
meses do ano e são doze os signos do zodíaco.
É um
número sagrado que traz sorte e “símbolo de plenitude espaço-temporal”16,
por ser ele um número significativo na astronomia e na divisão do tempo. Como além
dos citados acima, referentes aos meses do ano e signos do zodíaco, temos a
divisão das horas do dia e da noite, que somam doze.
A partir
de um contexto ocultista, é possível fazermos uma leitura da terceira parte do
livro “O encoberto”, na qual o próprio Fernando Pessoa se enquadra na figura do
Encoberto, do Desejado.
O profeta
Bandrra anuncia, em suas profecias, o Encoberto que chegaria a Portugal para
fundar o Quinto Império17, o Império Espiritual. Pessoa, sabedor da
profecia, faz uma análise da mesma, em que evidencia três acontecimentos
históricos: a restauração de D. João IV, o governo de Pombal e o seu próprio
nascimento. “Ora as trinta tesouras indicam três datas: 1640, 1733 e 1888”.18
Augurai, gentes vindouras,
Que o rei, que de aqui há-de ir,
Vos há de tornar a vir
Passadas trinta tesouras.
O poeta,
em um texto de 1925, é mais claro sobre seus escritos:
“A
manhã de nevoeiro. Por manhã entenda-se o princípio de qualquer coisa – época,
fase, ou coisa semelhante. Por nevoeiro entenda-se que o Desejado virá ‘Encoberto’;
que, chegando ou chegado, se não perceberá que chegou”.19
A última
parte do texto não deixa dúvidas de que o Desejado, o Encoberto é o próprio
Fernando Pessoa, que nessa altura está com trina e sete anos e nasceu em 1888,
data da profecia do sapateiro Bandarra:
“Na
segunda vinda, em 1888, por pouco que possamos compreender, compreendemos,
contudo que a profecia tradicional se cumpre: sabemos que 1888 é “manhã”,
porque é o princípio do Reino do Sol – por onde se notará que melhor não pode
haver para que se simbolize por “manhã”-, e, estamos nós já 37 anos dessa data,
sem ainda possamos compreender o que nela se deu, não pode haver dúvida do
caráter encoberto, nevoento, da vinda segunda de D. Sebastião”.20
Todavia,
em outra análise, sob a perspectiva numerológica e esotérica, fica subtendida a
figura de Pessoa como o Encoberto. Lembremo-nos da estrutura utilizada em
Mensagem por Fernando Pessoa, e perceberemos que ele colocou a primeira e a
segunda partes sobre o domínio do número três;
porém, a análise do resultado da separação do numeral terceira parte, leva-nos
a um numeral diferente dos utilizados por Pessoa, que é o número quatro. No entanto, chegamos à
conclusão de que não devemos proceder dessa forma e sim considerarmos o numeral
treze em si mesmo, e não em um + três e sim considerarmos o numeral treze, por ser ele o dia do nascimento de Fernando Pessoa, ou quem
sabe, do Encoberto.
Convidamos
o leitor a acompanhar o raciocínio desenvolvido acima. Vejamos o esquema: o
livro está dividido em três partes,
nas quais: O “Brasão” subdividido em cinco
partes – “Os Campos” dividido em sete
“Castelos” e cinco “Quinas”. Atentemos:
sete + cinco = doze. O doze, em numerologia, vai se decompor
em um + dois, que somará três.
Na continuação
da análise temos: sete “Castelos” e cinco “Quinas”, sendo sete + cinco = doze e, como
visto acima, o doze somará três; “A Coroa” é um poema de doze versos, que chegará ao total três e o “Timbre” está dividido em três.
Em “Mar
Português” a divisão também é doze, totalizando um + dois = três e, “O Encoberto” apresenta três partes,
“Os Símbolos”, “Os Avisos” e “Os Tempos”, cada um, respectivamente,
correspondendo a cinco + três + cinco = treze.
O mistério
ou a verdade oculta sempre marcaram presença, desafiaram e exerceram forte
atração sobre vida de Fernando Pessoa, por isso, é fácil perceber em alguns poemas
de Mensagem traços significantes das ciências
ocultas. “O Encoberto”, por exemplo, está envolto no simbolismo das palavras Cruz e Rosa.
Simbolismo
da Rosa e da Cruz
A cruz
é um dos símbolos mais antigos e mais difundidos, tem significado abrangente e
pode ser entendido de várias formas. Podemos vê-la como símbolo da
encruzilhada, pelo fato de ser o lugar onde os mortos e os vivos se encontram;
ela é o símbolo do centro, do equilíbrio entre o ativo e o passivo, do homem
perfeito; mas também é a representação do corpo, que envelhece, sofre, morre e
deteriora.
A Rosa
também se apresenta com variados significados. Na concepção cristã, a rosa
vermelha indica o sangue derramado e as chagas de Cristo. Além disso,
representa a taça que recolheu o cálice sagrado; “devido a essa relação
simbólica com o sangue de Cristo, ela é ao mesmo tempo um símbolo do
renascimento místico.”21 Dessa forma, a rosa simboliza alma humana,
que é imortal e transcende no tempo.
A Rosa
e a Cruz fazem um movimento de morte e ressurreição no poema, pela forma como
estão dispostos nos versos.
Pessoa
faz três perguntas no corpo do poema Que
symbolo fecundo / Vem da aurora ansiosa?; Que symbolo divino / Traz o dia já
visto?; / Que symbolo final/ Mostra o sol já disperto?22,
apontando-nos como resposta, o Encoberto.
Que
symbolo final
Mostra o
sol já disperto?
Na Cruz
morta e fatal
A Rosa do
Encoberto.23
D.
João, o primeiro
No
sétimo poema de “Os Castelos”, com o título de “D. João, o primeiro”,
compreendemos que o poeta sintetiza a imortalidade, a transcendência do ser
humano através de sua história.
Nos dois
primeiros versos da primeira estrofe, percebemos um princípio da hermenêutica
de Hermes Trimegisto “assim como é em cima é embaixo”, compreendendo ser o
homem o agente que recebe de Deus o dom e aceita cumprir a vontade do ser
supremo; por conseguinte, a profecia se concretizando, estará eternamente vivo
na memória da humanidade.
Nos dois
últimos versos da estrofe, o homem é mortal por causa de seu corpo e imortal
por causa do homem essencial (ou daquela parte que vem da mente). Fernando Pessoa
traduz de forma poética para o seu poema esse pensamento, onde o corpo humano é
matéria que se decompõe enquanto que seus feitos, suas glorias e conquistas, as
obras marcantes na vida do ser humano permanecem no tempo e na história.
O homem e
a hora são um só
Quando Deus
faz e a história é feita.
O mais é
carne, cujo pó
A terra
espreita.
Na segunda
estrofe do poema, a palavra Templo pode ser lida como lugar de respeito, como o
lar, o próprio Portugal, por exemplo. E a palavra Mestre relaciona-se a D. João
I, por ele ter iniciado a dinastia de Avis.
Em segunda
leitura, podemos associar Templo ao local onde se realizavam as sessões da
maçonaria, e Mestre “aquele que alcançou o terceiro grau da maçonaria. Dessa
forma D. João, sem o saber, já estava predestinado a fazer parte da História de
Portugal.
Mestre,
sem o saber, do Templo
Que Portugal
foi feito ser,
Que
houveste a glória e deste o exemplo
De o
defender.
Fernando
Pessoa inicia a terceira parte do livro com a expressão latina “Paz in
Excelsis” que significa, em português, paz no céu, nas alturas; e, termina com
a despedida, também em latim. “Valete Frates”, uma saudação rosacruciana que
sugere um projeto de fraternidade Universal.
Mensagem segue no sentido da concretização de uma vocação universalitas dos portugueses. O destino Português é religioso e intelectual, Pessoa elabora seu livro com pensamento universal, e demonstra não ser um Ser comum, mas um Ser iniciado na imensidão do sincretismo cristão que o torna uma Potência humana, intelectual criativa.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS: AMORC, Ordem Rosacruz. A Cabala desvendada.
(coord. e sup.) Charles Veja Parucker, FRC, Curitiba: Impresso na Grande Loja da
Jurisdição de Língua Portuguesa, 5ª ed., 2002, 159p; Ensinamentos herméticos.
Curitiba: Impresso na Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa, 2ª ed.,
2000. 100p; Introdução à simbologia. Curitiba: Impresso na Grande Loja da
Jurisdição de Língua Portuguesa, 2000. 298p; BERARDINELLI, Cleonice. Fernando Pessoa:
Outra vez te revejo... Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 2004. 438p; Estudos de
literatura portuguesa. Imprensa Nacional. Casa da Moeda. Lisboa, 1985; CASTRO,
Ernesto Manuel de Melo e. Literatura portuguesa de invenção. São Paulo: Difel,
1984. 182p; COELHO, Jacinto do Prado. D’ “Os Lusíadas” à “Mensagem”, In: Actas
do I Congresso Internacional de Estudos Pessoanos. Porto: Brasília Editora,
1978; LANCASTRE, Maria José de. Fernando Pessoa Uma Fotobiografia. Ed.
Civilização brasileira, 320p; LEXICON, Herder. Dicionário de Símbolos. São Paulo:
Cultrix. 214p; PESSOA, Fernando. Mensagem. São Paulo: Martim Claret, 2003.
176p; Mensagem e outros poemas afins. (intr. Org. bibl.) Antonio Quadros.
Portugal: publicações Europa-América. 199p. O Eu profundo e os outros Eus.
(sel. nota editorial) Afrânio Coutinho. Rio de Janeiro: Nova Fronetira, 1980.
269p; Poesias Ocultistas. (org. sel. e apr) João Alves das Neves. 2ª ed. São Paulo:
Aquariana, 1996. 141p; QUADROS, António. Fernando Pessoa Vida, personalidade e
gênio. Lisboa: Gráfica Manuel Barbosa & Filhos, Lda. 319p; SEABRA, José
Augusto. O Heterotexto Pessoano. São Paulo: Perspectiva: Ed. da Universidade de
São Paulo, 1988. 265p; Fernando Pessoa ou o Poetodrama. São Paulo: Perspectiva:
Ed. da Universidade de São Paulo, 1991. 209p; SPENCER, Gertrudes. O Drama da
iniciação. Curitiba: Impresso na Grande Loja da Jurisdição da Língua
Portuguesa, 4ª ed. em Língua Portuguesa, 1995, 48p.
NOTAS: 1.
Apontamento solto de Fernando Pessoa, sem data e sem assinatura; 2. PESSOA,
Fernando. Mensagem. p. 15; 3. Op. cit. p. 16;4. idem; 5. Idem; 6. Idem; 7.
SEABRA, José Augusto. Fernando Pessoa ou o poetodrama. p. 155; 8. Grafia
original da época; 9. SEABRA, José Augusto. Fernando Pessoa ou o poetodrama. p.
155; 10. LEXICON, Herder. Dicionário de Símbolos. p. 194; 11. Adj. que diz
respeito a Pitágoras (filósofo e matemático grego), à sua escola ou às suas
doutrinas; 12. Grafia original da época; 13. Ilustre, famosa; 14. Grafia
original da época; 15. LEXICON, Herder. Dicionário de Símbolos. p. 147; 16. Idem
p. 76; 17. Idem; 18. Quadros, António Fernando Pessoa vida personalidade e
gênio p. 246; 19. Idem; 20. Idem; 21. LEXICON, Herder. Dicionário de Símbolos. p.
175; 22. Foi mantida a grafia original da época; 23. Idem.
FONTE: GARCIA, Adriana A. de Santa Ana. Marcas ocultistas, esotéricas e místicas em
mensagem de Fernando Pessoa. In O Rosacruz. n. 291. verão 2015. Curitiba:
AMORC-GLP, 2015. p. 42-49.
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