sábado, 20 de junho de 2015

MARCAS OCULTISTAS, ESOTÉRICAS E MÍSTICAS EM "MENSAGEM", DE FERNANDO PESSOA








Por Adriana A. de Santa Ana Garcia, SRC

Mensagem foi o único livro organizado e editado pelo próprio Fernando Pessoa. Em suas páginas encontramos quarenta e quatro poemas, datados de 1913 a 1934, e divididos estrategicamente em três partes: “Brasão”, “Mar Português” e “O Encoberto” – que correspondem aos três “Tempos” do poema: preparação, realização e queda e espera.

Fernando Pessoa consegue fazer-se original pelo fato de o seu livro Mensagem, que data dos anos trinta, trazer uma linguagem de dualidade para o leitor. A sua ousadia foi tamanha que um leitor comum terá uma determinada interpretação; todavia, aquele leitor que tem a sensibilidade para captar o significado que está por trás das simples palavras contidas no poema será capaz de decifrar os símbolos e compreender de forma diferenciada o desafio por ele lançado.

Os números em Mensagem

O nome do livro, que a princípio seria Portugal, foi trocado para Mensagem. Pessoa era místico e conhecedor da doutrina filosófica da Maçonaria e da Ordem Rosacruz, e sabia que na linguagem mística “mensagem” quer dizer energia potencial, que se dinamiza pela linguagem e, enquanto não compreendida, é como a semente lançada em um campo despreparado. Com a capacidade intelectual que o poeta tinha, percebemos que ele não trocou o nome do livro por mero acaso.
O que vai nos colocar em sintonia com as leis do Universo e eliminar de nossa consciência o medo do desconhecido é a compreensão mística dos símbolos. No entanto, o que vem a ser símbolo é de fundamental relevância para o entendimento deste capítulo.

Os símbolos devem ser considerados como individuais, coletivos ou cósmicos. O individual é derivado da própria experiência do indivíduo e é peculiar a ele, enquanto que os símbolos coletivos são aqueles usados por determinados grupos, sejam eles, de caráter religioso, ordens fraternais, grupos sociais, e grupos educacionais ou desportivos. Os símbolos Cósmicos – ou arquétipos – são comuns a muitas pessoas em diferentes épocas e lugares. Assim, podemos concluir que o símbolo representa alguma coisa para alguém, e tem significado múltiplo.

Mensagem começa com a epígrafe em latim “Benedictus Dominus Deus noster qui dedit nobis signum”, que quer dizer, em português, “Bendito Deus Nosso Senhor que nos deu o sinal”. Esses dizeres são provenientes do ritual Rosacruz e mostram a preocupação do poeta em interpretar os sinais divinos.

Fernando Pessoa escreveu os poemas que compõem seu livro envolvendo-o em simbolismo. Em Nota preliminar1 que antecede os poemas do livro, Pessoa diz: “O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles”.

Pessoa continua descrevendo as condições necessárias para o leitor, que seriam: a primeira, a Simpatia, que vem a ser a parte instintiva do indivíduo que o atrai para alguma coisa. “Não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar”2.

A segunda, Intuição, que é a visão clara da verdade sem o auxílio do raciocínio. “Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja”3.

A terceira é a Inteligência, que vem a ser a possibilidade de compreender e, em conjunto com a Intuição e a Simpatia, permitirá que o símbolo seja interpretado, visto que a Inteligência analisa, decompõe e reconstrói em outro nível o símbolo. “Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado”4.

A quarta é a Compreensão, que envolver a capacidade de perceber, como completa Fernando Pessoa: “entendendo por estas palavras o conhecimento de outras matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionando com vários outros símbolos, pois que no fundo, é tudo o mesmo”5.

A quinta e última qualidade é mais complexa,, e Pessoa termina estabelecendo a importância de entendermos de “símbolos diferentes”, os quais seriam as diversas figuras ou imagens que representam alguma coisa, para que certos símbolos sejam bem percebidos.

“Direi talvez, falando a uns que é a graça, falando a outros, que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros, que é o conhecimento e a Conversação do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada uma dessas coisas, que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo”6.

Números em Mensagem

De um modo muito bem trabalhado por Fernando Pessoa, Mensagem é estruturada dentro de um simbolismo esotérico, no qual os números ganham relevância. Em relação a números e sua significância dentro desse contexto, verificamos que o livro está dividido em três partes: “Brasão”, “Mar Português” e “O Encoberto”, “esqueleto ternário que corresponde sem dúvida, para Pessoa, a uma intencionalidade oculta”7.

O número três aparece novamente na terceira parte do livro, que está divida em três partes “Os Symbolos”, “Os Avisos” e “Os tempos”.

“A terceira dentre elas, a mais explicitamente profética, é introduzida por um poema dividido ele mesmo em três partes, onde o poeta alude a três navegantes misteriosos, e o terceiro, não identificado, aguarda a ordem de partir...”9

O número três exprime a ordem intelectual e espiritual, e pode ser considerado como a manifestação da divindade, da perfeição e da totalidade.

“simboliza o princípio totalizador. Fundamente inúmeros sistemas e estruturas de pensamento; assim, o cristianismo, por exemplo, conhece as três virtudes: fé amor e esperança; a alquimia, os três princípios básicos: enxofre, sal e mercúrio. As tríades divinas são conhecidas em várias religiões: no Egito (Ísis, Osíris e Horo) ... o cristianismo conhece, em contrapartida, o deus trinário imaginário geralmente como a união de três pessoas (trindade)”10.

Outro número que se faz notar na estrutura de Mensagem é o cinco, considerado pelos Pitagóricos o símbolo do casamento e da síntese, por ser ele a união do dois e do três, e também podemos dizer que é o número da evolução espiritual do homem.

O número cinco está relacionado com as cinco chagas de Cristo, os cinco impérios sonhados por Nabucodonosor e interpretados, segundo a Bíblia, por Daniel. E Pessoa escolheu cinco mártires da nação: D. Duarte, D. Pedro, D. Fernando, D. João e D. Sebastião, para figurarem às cinco Quinas de seu livro. Essas Quinas estão inseridas na primeira parte do livro “Brasão”, que por sua vez é dividido em cinco partes, tantas quanto as partes do símbolo heráldico português: Campos, Castelos, Quinas, Coroa e Grifo.

D. Sebastião aparece cinco vezes na Mensagem: uma vez nas “Quinas”, outra em “Mar Português” e três vezes nos “Símbolos”.

A Quina de número cinco corresponde à figura de D. Sebastião, Rei de Portugal, que é chamado de louco, não no sentido literal da palavra, mas no sentido da loucura que permite ao homem lançar-se em busca de seus sonhos, a loucura que condena a matéria e sublima o espírito.

Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza:
Por isso onde o areal está
Ficou me ser que houve, não o que há12.

O número sete também assume expressividade na estrutura de Mensagem, pois são sete os protagonistas de “Os Castelos”. Fernando Pessoa era conhecedor das ciências ocultas e esotéricas, não obstante, conhecedor do simbolismo que esse número representa, como a expressão de uma totalidade, a união do feminino com o masculino, o que provavelmente o levou sabiamente a dividir o sétimo Castelo em duas partes: em uma parte figura D. João, o primeiro, e na outra D. Filipa de Lancastre. Dessa união, que abre a dinastia de Avis em Portugal, nasceu a “ínclita geração”13, que teve grande influência na vida do país.

O sete é o número do mistério e de tudo que é oculto e desconhecido, da perfeição dinâmica, de um ciclo completo. Devemos notar que cada período lunar tem sete dias, o mundo foi criado em sete dias, de modo que o sete nos dá ideia de algo que se completa, de um ciclo que se fecha. É um número místico por excelência.

Que ENIGMA havia em teu seio
Que só gênios concebia?
Que archanjo teus sonhos veio
Velar, maternos, um dia?”14

Atentemos para um número não muito percebido pelos críticos da obra Pessoana, mas que tem valor significativo, o oito, que é o número das pontas da Cruz da Ordem de Cristo, a cruz que as caravelas traziam e ostentavam em suas bandeiras. O livro recebeu o primeiro nome de Portugal, oito legras e, por alguma razão, foi substituído por Mensagem, oito letras.

“No simbolismo cristão, o oito associa-se ao oitavo dia da criação, i.e., à nova criação do homem; por essa razão, simboliza ao mesmo tempo a ressurreição de Cristo e a esperança na ressurreição da humanidade.”15

Ainda dentro do contexto de análise numérica de Mensagem, temos o número doze, relevante em “Mar Português”, o qual apresenta doze poemas. Doze eram os discípulos de Cristo, doze são os Cavaleiros da Távola Redonda, são doze os meses do ano e são doze os signos do zodíaco.

É um número sagrado que traz sorte e “símbolo de plenitude espaço-temporal”16, por ser ele um número significativo na astronomia e na divisão do tempo. Como além dos citados acima, referentes aos meses do ano e signos do zodíaco, temos a divisão das horas do dia e da noite, que somam doze.

A partir de um contexto ocultista, é possível fazermos uma leitura da terceira parte do livro “O encoberto”, na qual o próprio Fernando Pessoa se enquadra na figura do Encoberto, do Desejado.

O profeta Bandrra anuncia, em suas profecias, o Encoberto que chegaria a Portugal para fundar o Quinto Império17, o Império Espiritual. Pessoa, sabedor da profecia, faz uma análise da mesma, em que evidencia três acontecimentos históricos: a restauração de D. João IV, o governo de Pombal e o seu próprio nascimento. “Ora as trinta tesouras indicam três datas: 1640, 1733 e 1888”.18

Augurai, gentes vindouras,
Que o rei, que de aqui há-de ir,
Vos há de tornar a vir
Passadas trinta tesouras.
O poeta, em um texto de 1925, é mais claro sobre seus escritos:

“A manhã de nevoeiro. Por manhã entenda-se o princípio de qualquer coisa – época, fase, ou coisa semelhante. Por nevoeiro entenda-se que o Desejado virá ‘Encoberto’; que, chegando ou chegado, se não perceberá que chegou”.19

A última parte do texto não deixa dúvidas de que o Desejado, o Encoberto é o próprio Fernando Pessoa, que nessa altura está com trina e sete anos e nasceu em 1888, data da profecia do sapateiro Bandarra:

“Na segunda vinda, em 1888, por pouco que possamos compreender, compreendemos, contudo que a profecia tradicional se cumpre: sabemos que 1888 é “manhã”, porque é o princípio do Reino do Sol – por onde se notará que melhor não pode haver para que se simbolize por “manhã”-, e, estamos nós já 37 anos dessa data, sem ainda possamos compreender o que nela se deu, não pode haver dúvida do caráter encoberto, nevoento, da vinda segunda de D. Sebastião”.20

Todavia, em outra análise, sob a perspectiva numerológica e esotérica, fica subtendida a figura de Pessoa como o Encoberto. Lembremo-nos da estrutura utilizada em Mensagem por Fernando Pessoa, e perceberemos que ele colocou a primeira e a segunda partes sobre o domínio do número três; porém, a análise do resultado da separação do numeral terceira parte, leva-nos a um numeral diferente dos utilizados por Pessoa, que é o número quatro. No entanto, chegamos à conclusão de que não devemos proceder dessa forma e sim considerarmos o numeral treze em si mesmo, e não em um + três e sim considerarmos o numeral treze, por ser ele o dia do nascimento de Fernando Pessoa, ou quem sabe, do Encoberto.

Convidamos o leitor a acompanhar o raciocínio desenvolvido acima. Vejamos o esquema: o livro está dividido em três partes, nas quais: O “Brasão” subdividido em cinco partes – “Os Campos” dividido em sete “Castelos” e cinco “Quinas”. Atentemos: sete + cinco = doze. O doze, em numerologia, vai se decompor em um + dois, que somará três.

Na continuação da análise temos: sete “Castelos” e cinco “Quinas”, sendo sete + cinco = doze e, como visto acima, o doze somará três; “A Coroa” é um poema de doze versos, que chegará ao total três e o “Timbre” está dividido em três.

Em “Mar Português” a divisão também é doze, totalizando um + dois = três e, “O Encoberto” apresenta três partes, “Os Símbolos”, “Os Avisos” e “Os Tempos”, cada um, respectivamente, correspondendo a cinco + três + cinco = treze.

O mistério ou a verdade oculta sempre marcaram presença, desafiaram e exerceram forte atração sobre vida de Fernando Pessoa, por isso, é fácil perceber em alguns poemas de Mensagem traços significantes das ciências ocultas. “O Encoberto”, por exemplo, está envolto no simbolismo das palavras Cruz e Rosa.

Simbolismo da Rosa e da Cruz

A cruz é um dos símbolos mais antigos e mais difundidos, tem significado abrangente e pode ser entendido de várias formas. Podemos vê-la como símbolo da encruzilhada, pelo fato de ser o lugar onde os mortos e os vivos se encontram; ela é o símbolo do centro, do equilíbrio entre o ativo e o passivo, do homem perfeito; mas também é a representação do corpo, que envelhece, sofre, morre e deteriora.

A Rosa também se apresenta com variados significados. Na concepção cristã, a rosa vermelha indica o sangue derramado e as chagas de Cristo. Além disso, representa a taça que recolheu o cálice sagrado; “devido a essa relação simbólica com o sangue de Cristo, ela é ao mesmo tempo um símbolo do renascimento místico.”21 Dessa forma, a rosa simboliza alma humana, que é imortal e transcende no tempo.

A Rosa e a Cruz fazem um movimento de morte e ressurreição no poema, pela forma como estão dispostos nos versos.

Pessoa faz três perguntas no corpo do poema Que symbolo fecundo / Vem da aurora ansiosa?; Que symbolo divino / Traz o dia já visto?; / Que symbolo final/ Mostra o sol já disperto?22, apontando-nos como resposta, o Encoberto.

Que symbolo final
Mostra o sol já disperto?
Na Cruz morta e fatal
A Rosa do Encoberto.23

D. João, o primeiro

No sétimo poema de “Os Castelos”, com o título de “D. João, o primeiro”, compreendemos que o poeta sintetiza a imortalidade, a transcendência do ser humano através de sua história.

Nos dois primeiros versos da primeira estrofe, percebemos um princípio da hermenêutica de Hermes Trimegisto “assim como é em cima é embaixo”, compreendendo ser o homem o agente que recebe de Deus o dom e aceita cumprir a vontade do ser supremo; por conseguinte, a profecia se concretizando, estará eternamente vivo na memória da humanidade.

Nos dois últimos versos da estrofe, o homem é mortal por causa de seu corpo e imortal por causa do homem essencial (ou daquela parte que vem da mente). Fernando Pessoa traduz de forma poética para o seu poema esse pensamento, onde o corpo humano é matéria que se decompõe enquanto que seus feitos, suas glorias e conquistas, as obras marcantes na vida do ser humano permanecem no tempo e na história.

O homem e a hora são um só
Quando Deus faz e a história é feita.
O mais é carne, cujo pó
A terra espreita.

Na segunda estrofe do poema, a palavra Templo pode ser lida como lugar de respeito, como o lar, o próprio Portugal, por exemplo. E a palavra Mestre relaciona-se a D. João I, por ele ter iniciado a dinastia de Avis.

Em segunda leitura, podemos associar Templo ao local onde se realizavam as sessões da maçonaria, e Mestre “aquele que alcançou o terceiro grau da maçonaria. Dessa forma D. João, sem o saber, já estava predestinado a fazer parte da História de Portugal.

Mestre, sem o saber, do Templo
Que Portugal foi feito ser,
Que houveste a glória e deste o exemplo
De o defender.

Fernando Pessoa inicia a terceira parte do livro com a expressão latina “Paz in Excelsis” que significa, em português, paz no céu, nas alturas; e, termina com a despedida, também em latim. “Valete Frates”, uma saudação rosacruciana que sugere um projeto de fraternidade Universal.

Mensagem segue no sentido da concretização de uma vocação universalitas dos portugueses. O destino Português é religioso e intelectual, Pessoa elabora seu livro com pensamento universal, e demonstra não ser um Ser comum, mas um Ser iniciado na imensidão do sincretismo cristão que o torna uma Potência humana, intelectual criativa.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AMORC, Ordem Rosacruz. A Cabala desvendada. (coord. e sup.) Charles Veja Parucker, FRC, Curitiba: Impresso na Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa, 5ª ed., 2002, 159p; Ensinamentos herméticos. Curitiba: Impresso na Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa, 2ª ed., 2000. 100p; Introdução à simbologia. Curitiba: Impresso na Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa, 2000. 298p; BERARDINELLI, Cleonice. Fernando Pessoa: Outra vez te revejo... Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 2004. 438p; Estudos de literatura portuguesa. Imprensa Nacional. Casa da Moeda. Lisboa, 1985; CASTRO, Ernesto Manuel de Melo e. Literatura portuguesa de invenção. São Paulo: Difel, 1984. 182p; COELHO, Jacinto do Prado. D’ “Os Lusíadas” à “Mensagem”, In: Actas do I Congresso Internacional de Estudos Pessoanos. Porto: Brasília Editora, 1978; LANCASTRE, Maria José de. Fernando Pessoa Uma Fotobiografia. Ed. Civilização brasileira, 320p; LEXICON, Herder. Dicionário de Símbolos. São Paulo: Cultrix. 214p; PESSOA, Fernando. Mensagem. São Paulo: Martim Claret, 2003. 176p; Mensagem e outros poemas afins. (intr. Org. bibl.) Antonio Quadros. Portugal: publicações Europa-América. 199p. O Eu profundo e os outros Eus. (sel. nota editorial) Afrânio Coutinho. Rio de Janeiro: Nova Fronetira, 1980. 269p; Poesias Ocultistas. (org. sel. e apr) João Alves das Neves. 2ª ed. São Paulo: Aquariana, 1996. 141p; QUADROS, António. Fernando Pessoa Vida, personalidade e gênio. Lisboa: Gráfica Manuel Barbosa & Filhos, Lda. 319p; SEABRA, José Augusto. O Heterotexto Pessoano. São Paulo: Perspectiva: Ed. da Universidade de São Paulo, 1988. 265p; Fernando Pessoa ou o Poetodrama. São Paulo: Perspectiva: Ed. da Universidade de São Paulo, 1991. 209p; SPENCER, Gertrudes. O Drama da iniciação. Curitiba: Impresso na Grande Loja da Jurisdição da Língua Portuguesa, 4ª ed. em Língua Portuguesa, 1995, 48p.


NOTAS: 1. Apontamento solto de Fernando Pessoa, sem data e sem assinatura; 2. PESSOA, Fernando. Mensagem. p. 15; 3. Op. cit. p. 16;4. idem; 5. Idem; 6. Idem; 7. SEABRA, José Augusto. Fernando Pessoa ou o poetodrama. p. 155; 8. Grafia original da época; 9. SEABRA, José Augusto. Fernando Pessoa ou o poetodrama. p. 155; 10. LEXICON, Herder. Dicionário de Símbolos. p. 194; 11. Adj. que diz respeito a Pitágoras (filósofo e matemático grego), à sua escola ou às suas doutrinas; 12. Grafia original da época; 13. Ilustre, famosa; 14. Grafia original da época; 15. LEXICON, Herder. Dicionário de Símbolos. p. 147; 16. Idem p. 76; 17. Idem; 18. Quadros, António Fernando Pessoa vida personalidade e gênio p. 246; 19. Idem; 20. Idem; 21. LEXICON, Herder. Dicionário de Símbolos. p. 175; 22. Foi mantida a grafia original da época; 23. Idem.


FONTE: GARCIA, Adriana A. de Santa Ana. Marcas ocultistas, esotéricas e místicas em mensagem de Fernando Pessoa. In O Rosacruz. n. 291. verão 2015. Curitiba: AMORC-GLP, 2015. p. 42-49.



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