Por João
Florindo Batista Segundo e Carlos André Macêdo Cavalcanti
RESUMO
Dentre os mitemas que compõem os mitos
presentes em diversas civilizações, encontra-se o da personagem masculina –
mortal ou imortal – que tem sua coxa ou sua região genital golpeada por uma
espada, lança ou raio no momento em que é dominado por uma violenta emoção (em
geral, um desejo luxurioso). Tal ferimento não chega a ser fatal, mas o
emascula e, em certos casos, até o impede de concretizar atos impensados que
ousava praticar. Seja na tradição judaica, nas mitologias grega e irlandesa, na
demanda do Santo Graal ou nas religiões de matriz africana, há o registro dessa
ferida na virilidade, que degrada e paralisa. Pela mitanálise e com base nas
Estruturas Antropológicas do Imaginário, de Gilbert Durand, procuraremos a
origem comum deste mitema e seu impacto em culturas tão dessemelhantes.
BATISTA SEGUNDO, J. F.; CARLOS ANDRÉ MACÊDO CAVALCANTI. O violador, a fúria e o golpe emasculador sob um olhar durandiano. In: Religare: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões da UFPB, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 673–693, 2021. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2020v17n2.50495. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/50495.
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