sábado, 23 de janeiro de 2021

O DIA DAS RELIGIÕES

 

Por Carlos André Cavalcanti

  

CULTURA DE PAZ

 

O Dia Internacional das Religiões e o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa coincidem na mesma data: 21 de janeiro. Realizamos nesta data o Café da Diversidade Religiosa. Uma nova parceria pela Cultura de Paz surgiu com a presença de uma pesquisadora da Associação Brasileira de Antropologia (ABA): Regina Negreiros. É dela, o texto que segue.

 

POR QUE?

 

“E por que precisamos desta data? Primeiramente porque é importante afirmarmos nossa identidade, lembrarmo-nos de onde viemos, quem somos e para onde queremos ir; é importante lembrar a história, revisitá-la!”

  

RETALHOS

 

“E o Brasil é uma imensa colcha de retalhos onde a diversidade e a pluralidade se fazem presentes no nosso cotidiano, e com elas, há gigantes retalhos da cultura e da religiosidade afro-brasileira, por isso, histórias como a da diáspora africana devem ser lembradas para que não sejam repetidas jamais!”

  

POR QUE CELEBRAR?

 

“Celebrar o Dia 21 de Janeiro – Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa –, portanto, é lutar pela garantia de uma isonomia social, de igualdade de direitos e garantias individuais e coletivas, preservando o estado democrático de direito, rompendo com quaisquer lampejos de estruturas totalitárias que não reconheçam as minorias, as diferenças, a pluralidade e a diversidade humana, garantindo assim a dignidade da pessoa humana, fortalecendo a sociedade justa, plural e igualitária, conforme consta na nossa Constituição Federal.”

  

REFLITA!

 

“É necessário provocar a reflexão e o empoderamento das chamadas minorias, ao tempo em que se propaga a cultura de paz, para chegarmos ao lugar de igualdade e justiça social, cortando como quilhas o mar agitado da adversa sociedade para reconstruí-la sobre os pilares da equidade. Como diz o poeta russo Maiakoviski: “não estamos alegres, é certo, mas também por que razão haveríamos de ficar tristes? O mar da história é agitado. As ameaças e as guerras havemos de atravessá-las, rompê-las ao meio, cortando-as como uma quilha corta as ondas”.”


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