Análise da experiência mística de S. Teresa
de Ávila, relatada por ela mesma, em sua obra de 1577.
Por
Sergio Carlos Covello, FRC
Teresa de Ávila, como ficou
conhecida por sua cidade de nascimento Teresa de Cepeda y Ahumada (1515-1582),
escreveu, dentre outras obras, três tratados místicos, de que o mais importante
é O Castelo Interior, no qual
relata sua experiência iluminativa alcançada depois de rigorosa disciplina
espiritual que a fez viajar por seu mundo interior até os mais profundos
estados de consciência.
Mas essa notável escritora e
poetisa do período áureo da literatura espanhola, o século de Cervantes, não
foi uma intelectual de gabinete e sim mulher de ação comprometida com o ideal
de melhorar a humanidade. Como freira carmelita, tomou a iniciativa de reformar
a Ordem do Carmelo, recuperando-lhe a vida de recolhimento e oração.
Correspondeu-se com os grandes de seu tempo, assim autoridades civis como
eclesiásticas, propondo as mudanças necessárias e fundou conventos de monjas
descalças em varias regiões da Espanha, com o que exerceu relevante influência
na Igreja e na sociedade. Se escreveu, em prosa e em verso, obras tão belas que
lhe garantem lugar de relevo nas letras universais, não foi por pretensão
literária – que não possuía de nenhum modo -, mas para ensinar às suas irmãs de
fé um padrão mais elevado de vida, como convém aos que abraçam a religião.
S. Teresa nasceu em
28.3.1515, em Ávila, região central da Espanha e faleceu em 4.10.1582. Aos 20
anos, ingressou, contra a vontade do pai, no convento carmelita da Encarnação e
fez os votos, aos 22. Empenhou-se na reforma do Carmelo, tendo a colaboração de
S. João da Cruz. Criou a Ordem dos Carmelitas Descalços (OCD), à qual propôs a
pobreza, o recolhimento e a oração. Em 1562, fundou o primeiro convento
reformado, em Ávila. Seguiram-se-lhe mais 31 até o fim de sua vida.
Escreveu O Livro das Fundações,
Constituições, Livro da Vida, Caminho de Perfeição, O Castelo Interior, Contas
de Consciência e Meditações sobre os Cantares, além de escritos
menores, cartas e poesias. Eleita padroeira da Espanha em 1617, foi canonizada
em 1622 e declarada doutora da Igreja em 1970. É conhecida como a
Santa dos Êxtases por suas extraordinárias experiências místicas.
O
Castelo Interior foi redigido em 1577, no curto espaço
de dois meses, numa espécie de escrita automática, como se fosse recebido do
Alto. É obra da maturidade espiritual de S. Teresa, que contava então 62 anos e
já havia entrado em Consciência Cósmica, após uma sucessão de despertares que
marcaram sua existência terrena repleta de enfermidades, atribulações,
trabalhos constantes e mesmo perseguições por parte daqueles que não aceitavam
idéias reformistas. Como todos os escritos de S. Teresa, O Castelo não se destinava à
leitura do grande público, e sim à instrução das carmelitas descalças, como um
guia de espiritualidade. Tornou-se, no entanto, sua mais conhecida obra, quer
pela perfeição da narrativa, “pela elegância despreocupada que deleita ao
extremo”, no dizer de Frei Luis de León, quer, sobretudo pela acurada análise
que faz da psique humana, interessando, por isso, também à ciência psicológica,
nesta nossa época em que a expansão da consciência tem sido a proposta da mais
sã psicologia.
Teresa parte da idéia de que
a felicidade, que ela chama de Deus, está dentro de cada um de nós e não pode
ser encontrada em nenhum outro lugar, visto ser um estado de consciência, cujo
aflorar demanda o autoconhecimento, pois o homem – afirma – não é a idéia que
tem de si mesmo, mas uma alma ou consciência com vários graus de perfeição que
abriga no mais recôndito o verdadeiro ser. A entrada nessa esfera de
consciência, no entanto, não depende de conhecimento intelectivo e sim de
experiência direta que caracteriza o saber místico, a verdadeira sabedoria. É
pelo autoconhecimento, lastreado na introspecção, que o ser humano consegue
compreender-se e se transformar, de ser psíquico em Eu superior, ensejando a
renovação da mente e o nascer para uma vida completamente nova, fruto de
aliança definitiva da personalidade com o homem interior, o grande
desconhecido.
Para explicar essa
experiência transformadora, pela qual ela própria passara, Teresa vale-se da
linguagem metafórica, que é a forma natural de expressão mística, porquanto a
linguagem usual é insuficiente para expressar as realidades que transcendem.
Duas são as principais imagens adotadas pela autora: o castelo e o casamento
que são símbolos relacionados tradicionalmente com a necessidade que tem o
homem em seu crescimento pessoal de se libertar da imaturidade psíquica e das
formas limitadas de vida, com vistas na plena realização de suas
potencialidades. Teresa não inventou esses símbolos, nem foi a primeira
escritora que fez uso deles, visto que encontram suas raízes já no próprio
texto bíblico. O castelo representa a alma humana, ou a esfera intima do ser, o
centro individual de segurança, porque os castelos são construções sólidas, de
difícil acesso, erigidas geralmente em lugares altos e isolados, nos campos ou
nos bosques, longe da turba da cidade. São protegidos contra as inundações e os
ataques externos. Têm geralmente torres elevadas que conotam a evolução ou
ascensão, e representam o elo entre a terra e o céu, como nas igrejas e nas
catedrais. Os castelos expressam, assim como os templos, o desejo de
aproximação com Deus e de canalização do poder divino para a Terra. Nos contos
de fada, os castelos abrigam jovens à espera de um príncipe, qual a Bela Adormecida, ou um príncipe à
procura de uma jovem para desposar, como a Cinderela. Na psicanálise, usa-se a
figura da casa, similar ao castelo, para exemplificar o aparelho psíquico: o
porão, geralmente escuro, denota o inconsciente e seus instintos, ao passo que
os cômodos iluminados significam a consciência; entre luzes e sombras, há meios
tons. No que tange ao casamento, o simbolismo é bastante claro. Já no Cântico dos Cânticos, ele traduz a
experiência mais secreta da alma – uma relação pessoal e intensa determinada
pela necessidade vital de alteridade, a que se deve a geração da vida. Sob o
aspecto social, o casamento, disciplinado na legislação dos povos, implica
relação duradoura, constância, mútuo interesse, comunhão de vida e de bens,
auxilio recíproco, deveres e, até há bem pouco tempo, indissolubilidade.
Trata-se, na linguagem mística, não de imagem sexual, como pode parecer aos
menos avisados, nem de sexualidade reprimida, como querem ver no texto
teresiano alguns críticos que desconhecem a base poética da psique, mas a
representação da união transformadora que produz a vida santificada.
Teresa concebe a alma humana
como um castelo de sete pavimentos ou andares que são os vários graus de
consciência pelos quais a pessoa tem de passar até chegar ao topo e ao centro,
onde se dá a plenitude iluminativa: “É de
considerar nossa alma como um castelo todo de diamante ou mui claro cristal,
onde há muitos aposentos, assim como no céu há muitas moradas. Que se bem o
considerarmos, não é outra coisa a alma do justo senão um paraíso onde Ele
disse ter suas delícias”. Mas, para desfrutar desse paraíso, faz-se
necessária a introspecção a que nem todos estão acostumados. É preciso, em
primeiro lugar, entrar no castelo, porque as pessoas, em sua maioria, ficam de
fora, fascinadas com as coisas do mundo exterior. Com o objetivo de não
confundir o leitor, Teresa adverte em tom pedagógico: “Parece que digo algum disparate: porque se este castelo é a alma, claro
que não se trata de entrar, pois se é ele mesmo, pareceria desatino dizer a
alguém que entrasse num aposento já estando dentro”. O paradoxo, no
entanto, é só aparente, porque mesmo no espaço físico há modos de estar. Há
quem está mas não percebe e não tira nenhum proveito da estada – vê, mas não
enxerga, ouve, mas não escuta, porque o pensamento está muito longe, e é como
se não estivesse no local. Sabe-se de longa data que a alma tem em si algo de
terreno (inferior) e de divino (superior): em geral, as pessoas comuns ficam
com o terreno, não tomando posse nunca do nível superior, íntimo. É, pois,
preciso entrar no castelo (voltar-se para o íntimo) e percorrer seus aposentos,
num movimento ascensional, até descobrir a própria identidade iluminada. Não
basta, portanto, ter a noção de “possuir uma alma”. É imperioso aprofundar-se
em si mesmo para chegar aos patamares mais altos da consciência e viver como um
ser superior, ou divino. Enquanto a alma não necessita de esforço para viver
seu aspecto terreno, necessita de muito esforço para viver superiormente, visto
que é estreito o caminho que conduz para cima. Assim, o centro da alma – que
Teresa diz ser o espírito – não é reconhecido facilmente pelo homem (diga-se,
pela própria alma), porque as ilusões turbam o entendimento. E é inútil o homem
saber que é uma alma, se não experimenta todos os aspectos dessa alma. É, pois,
somente esse conhecimento experimental, próprio dos grandes sábios e místicos,
que produz a compreensão e a iluminação. Essa expansão da consciência cura as
inquietações da alma, operando a aliança do homem exterior com o homem
interior, de modo que o primeiro passe a ser comandado pelo segundo. À melhor
parte da alma, só se adentra com muito trabalho e esforço justificados pela
necessidade de superar a ignorância. “Não
é pequena lástima e confusão – pergunta Teresa – que por nossa culpa não nos
entendamos a nós mesmos, nem saibamos quem somos? Não seria grande ignorância
que perguntassem a alguém quem era e não conhecesse nem soubesse quem foi seu
pai, nem sua mãe, nem sua terra?”. É, pois, imprescindível saber por
experiência, o grande bem que há na alma, o que se dá pela entrada em si. A
introspecção é justamente o adentrar da alma em si. Isso depende só do querer.
A chave posta à disposição de quem quer entrar é, segundo Teresa, dúplice: a
oração e a reflexão. Não a oração decorada, mera repetição de palavras, mas a
oração reflexiva, com concentração do pensamento e afastamento de todo e
qualquer cogitar profano. Na oração, ensina S. Teresa, não é importante o muito
falar, mas o muito amar. Trata-se da oração contemplativa, expressão de amor,
que traz contentamento grande e quieto da vontade, no dizer da escritora.
O castelo da alma com sete
andares e muitas moradas, imaginado por Teresa de Ávila, não é como os castelos
que estamos acostumados a ver. É construído em forma de palmito, tendo em seu
núcleo a parte saborosa envolvida em muitas coberturas. Tampouco os cômodos ou
moradas estão dispostos linearmente, senão abaixo, acima e ao redor. As moradas
são graus de consciência e amor. Nesse castelo, os órgãos dos sentidos são os
serviçais que, no entanto, governam mal a casa e deixam entrar animais
peçonhentos (as paixões), descurando ademais da limpeza. Por isso, se a chave
da porta principal do castelo é a oração, as chaves das várias moradas são a
humildade e a devoção. Humildade para reconhecer os pontos obscuros do
castelo com vistas em eliminá-los; devoção ao grande ser que habita o
centro do castelo.
Nas três primeiras moradas,
há muita impureza, porque, estando mais próximas do solo, são mais vulneráveis
às paixões, ao orgulho pessoal, ao amor narcísico, à avidez e às vaidades. Ao
tomar ciência dessa poluição, quem entra nessas moradas, deve em primeiro lugar
proceder à faxina, penitenciando-se de suas falhas. Cuida-se de extirpar o
apego ao mundo, combater os maus pensamentos e sentimentos e de mudar o modo de
falar e de vestir. As quartas moradas oferecem um colírio para os olhos da
alma. Por estarem mais próximas da câmara real, são belas e iluminadas. Nelas
não entram animais repelentes e, mesmo que entrem, não lhes fazem dano, porque
a alma está purificada e fortalecida – já não tem apegos e sente prazer no
recolhimento interior – deixa de pensar e passa a amar. É o início da vida
iluminada, e uma força que parte do centro e do alto do castelo, puxa a alma
para mais perto da morada central. Nas quintas moradas, a oração começa a
produzir o fruto da união. A alma torna-se compassiva, recebendo a marca do
amor incondicional, que é a característica divina do homem. Livre da egoicidade,
o homem se transforma (a lagarta se faz borboleta) e quer a todo preço chegar
ao centro. Foi neste estágio de sua ascensão que Santa Teresa recebeu as visões
e os êxtases, pelos quais ficou conhecida – ela é chamada de a “Santa dos
Êxtases”. Na definição que a própria autora nos oferece, esses êxtases são
“vôos do espírito”, ou saídas de si, pelas quais a alma experimenta uma união
fugaz com o divino e se sente estimulada a prosseguir em sua subida espiritual
e abandonar de vez as conversações e confortos terrenos. Enquanto os êxtases
são arroubos da alma, as visões de Deus e de multidão de anjos, são intuições
da presença divina na alma, intuições que ela chama de visões intelectuais,
porque os olhos carnais, em verdade, nada vêem. A consciência capta essa
presença sem a intermediação dos órgãos dos sentidos. Com tais experiências,
Santa Teresa tomou conhecimento mais perfeito da grandeza do ser que habita o
castelo, aumentou o autoconhecimento e a humildade, e confirmou uma vez mais a
pequenez das coisas terrenas. Vê-se assim que tanto os êxtases como as visões
têm por fim aumentar a capacidade de compreensão, que, ao lado da compaixão, é
a característica básica da Consciência
Cósmica. “Em Deus – diz – vêem-se todas as coisas, e Ele as tem todas em si
mesmo”. Mas, por causa desses êxtases e dessas visões, teve a santa de
enfrentar a incompreensão alheia, sendo vítima de acusações e reprovações até
de seus superiores hierárquicos.
As sextas moradas são ainda
mais belas, porque freqüentadas pelo senhor do castelo. Nelas a alma realiza os
esponsais com a divindade. As tribulações, todavia, continuam, porque as outras
pessoas com quem necessariamente ela convive, não a entendem (Santa Teresa,
como todo místico, destoa do grupo social) e a criticam e desprezam. É a noite
escura da alma que precede a plena e definitiva transformação. Por fim, nas
sétimas moradas, que são as mais ricas e bonitas, a alma une-se, em casamento,
com a divindade. Neste estágio, a pessoa percebe a sutil divisão entre alma e
espírito, o centrum securitatis.
O matrimônio espiritual nada mais é do que a divinização da alma que,
purificada, fortalecida e iluminada, passa a desfrutar da paz que excede todo o
entendimento. Neste mais alto patamar, a vontade de servir ao próximo toma
vulto, porque a alma se reconhece como instrumento cósmico para servir às
criaturas. Então, quem se havia afastado do mundo para melhor compreender sua
real identidade, estando já definitivamente livre dos apegos e das
ilusões, volta ao convívio social para trabalhar com redobrado vigor em
prol de todos os seres. A experiência mística só se completa e se confirma pelo
serviço desinteressado. É a faceta Marta que
se ativa na alma. Neste passo do livro, Santa Teresa reabilita a figura
evangélica de Marta, irmã de Maria. Em Lucas, 10:38-42, lemos que Marta
hospedou Jesus em sua casa, e sua irmã, Maria, quedou-se assentada aos pés do
Mestre a ouvir-lhe os ensinamentos, enquanto Marta agitava-se de um lado para
outro, fazendo os preparativos para bem servir ao convidado ilustre, até que
pediu ao Divino Mestre que ordenasse à irmã fosse ajudá-la a pôr a mesa.
Ao que Jesus respondeu: “Marta! Marta!
Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário
ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será
tirada”. Pelo diálogo, tem-se a impressão de que o Mestre reprovou Marta e
elogiou Maria, vale dizer, exaltou a contemplação e deu pouca importância ao
trabalho. Teresa de Ávila, no entanto, dá interpretação mais adequada à
passagem bíblica: Maria, a contemplativa, não é mais importante do que Marta, a
laborativa, porque no grande castelo da alma, “Marta e Maria hão de andar juntas para bem hospedar o Senhor, e tê-lo
sempre consigo”. Enfaticamente, pergunta a autora: Como Maria, assentada sempre aos pés do Mestre, lhe poderia dar boa
hospedagem se a irmã Marta não a ajudasse? De fato, sem Marta, não há
regalos, não há festa, não há boa hospedaria. Marta e Maria são facetas de uma
mesma pessoa. O verdadeiro místico não se limita a contemplar, mas age e age
sempre para o melhoramento do mundo. Contemplação e trabalho se unem na
personalidade mística. Da mesma forma como a fé sem obras é morta, a contemplação
sem a ação perde muito de seu valor. Diz-se mesmo que a missão do místico é
trazer os céus à Terra para que esta se transforme em paraíso. Para completar,
portanto, ascensão da alma, é mister o serviço desinteressado porque de nada
vale represar o amor extraordinário que existe na alma de todo ser humano. Além
disso, a melhor parte, a que se refere Jesus, vem depois de muito trabalho e
mortificação. É notório naqueles que atingem a iluminação o desejo de trabalhar
para melhorar o mundo. Foi assim com Sidarta Gautama que tendo-se afastado do
mundo por seis anos em disciplina ascética, voltou iluminado para ensinar a
humanidade a livrar-se do sofrimento, exercendo seu magistério durante 45 anos.
Foi assim com Jesus que, iluminado nas águas do Jordão, não deixou nenhum dia
sequer de pregar, ensinar, curar os enfermos e ressuscitar os mortos. Foi assim
com Paulo de Tarso: depois da conversão, não deixou de trabalhar, enfrentando
perigos e tormentas para pregar a boa nova, além de prover o próprio sustento
como tecelão. Assim também com o seráfico Francisco de Assis, que trabalhava
manualmente, consertando igrejas, além de ministrar a palavra de conforto aos
doentes e sofredores. E foi assim, também, com Santa Teresa: após sua
iluminação, em idade madura, não descansou um minuto sequer, fundando e
administrando conventos e atuando como reformadora e mestra espiritual, para o
que teve de realizar viagens em condições precárias para diversos pontos da
Espanha.
Deste breve passeio que
acabamos de fazer pelas moradas de Teresa de Ávila, conclui-se que os
ensinamentos dessa insuperável mestra de espiritualidade continuam válidos
hoje, decorridos mais de quatro séculos, como continuarão sempre para aqueles
que, no dizer de René Fulop-Miller, “querem
transcender a enfermidade do ego e do mundo, para enveredar pelo caminho da
perfeição até Deus”.
REFERÊNCIA:
COVELLO,
Sérgio Carlos. O Castelo Interior: um passeio pelas moradas de Teresa de Ávila.
In O Rosacruz. Verão 2009. n. 267. Curitiba: AMOCR-GLP, 2009. p. 14-20.
COVELLO,
Sérgio Carlos. O Castelo Interior:
um passeio pelas moradas de Teresa de Ávila. Disponível em: <http://www.teosofia-liberdade.org.br/o-castelo-interior-um-passeio-pelas-moradas-de-teresa-de-avila/>.
Acesso em: 23 jan. 2018.