VATICANO
PUBLICOU DOCUMENTOS QUE ABSOLVEM A ORDEM DO TEMPLO
"Nesse
local, Jacques de Molay, último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, foi
queimado, em 18 de março de 1314". Tal está localizado na Pont-Neuf (Ponte
Nova).
Na quinta-feira,
25 de outubro de 2008, os responsáveis pelo Arquivo do Vaticano apresentaram
publicamente o volume “Processus contra Templarios”, que reedita o “Pergaminho
de Chinon”, ou seja, as atas de exoneração de culpas do Santo Padre à Ordem do
Templo.
O
ato, que despertou um enorme interesse por informação, que impressionou os
organizadores e que é uma demonstração do interesse que continua suscitando a
Ordem do Templo, teve lugar na Sala Velha do Sínodo com a presença do monsenhor
Raffaele Farina, arquivista bibliotecário da Santa Romana Igreja; monsenhor
Sergio Pagano, prefeito do Arquivo Secreto Vaticano; Barbara Frale,
descobridora do pergaminho e oficial do arquivo; Marco Maiorino, oficial do
arquivo; Franco Cardini, mediavalista e Valerio Massimo Manfredi, arqueólogo e
escritor.
A
publicação desse documento dissipa e deixa claro todas as dúvidas que por
interesse se verteram durante esses séculos sobre a Ordem do Templo e que tanto
dano fizeram à imagem da Ordem, deixando claro que:
1. O Papa Clemente V nunca
esteve convencido da culpabilidade da Ordem do Templo.
2. A Ordem do Templo, seu
Grão Mestre Jacques de Molay e os demais templários presos, muitos deles
justiçados posteriormente, foram absolvidos pelo Santo Padre.
3. O Templo nunca foi
dissolvido, senão suspenso.
4. O Papa Clemente V nunca
acreditou nas acusações de heresia e por isso permitiu aos templários
justiçados receber os Santos Sacramentos.
5. Clemente V nega as
acusações de traição, heresia e sodomia pelas quais o Rei da França acusou o
Templo.
6. O processo e martírio de templários
foi um “sacrifício” para evitar um cisma na Igreja Católica, que não
compartilhava em sua grande maioria das acusações do Rei da França, e muito
especialmente da Igreja francesa.
7. As acusações foram falsas
e as confissões conseguidas sob torturas.
Indubitavelmente
o Vaticano, com esse gesto, reconheceu publicamente seu erro, e sete séculos
depois das condenações e mortes à Ordem do Templo e seus Cavaleiros, mostra os
documentos de absolvição que demonstram fidedignamente que a Ordem do Templo é
inocente de todas as acusações que deram motivo à sua suspensão.
Membros
de uma ordem neotemplária têm acesso ao Pergaminho de Chinon (2008).
Frontispício do Pergaminho de Chinon.
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