domingo, 17 de março de 2013

18 DE MARÇO: 699 ANOS DA MORTE DE JACQUES DEMOLAY - 2



VATICANO PUBLICOU DOCUMENTOS QUE ABSOLVEM A ORDEM DO TEMPLO


"Nesse local, Jacques de Molay, último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, foi queimado, em 18 de março de 1314". Tal está localizado na Pont-Neuf (Ponte Nova).





Na quinta-feira, 25 de outubro de 2008, os responsáveis pelo Arquivo do Vaticano apresentaram publicamente o volume “Processus contra Templarios”, que reedita o “Pergaminho de Chinon”, ou seja, as atas de exoneração de culpas do Santo Padre à Ordem do Templo.

O ato, que despertou um enorme interesse por informação, que impressionou os organizadores e que é uma demonstração do interesse que continua suscitando a Ordem do Templo, teve lugar na Sala Velha do Sínodo com a presença do monsenhor Raffaele Farina, arquivista bibliotecário da Santa Romana Igreja; monsenhor Sergio Pagano, prefeito do Arquivo Secreto Vaticano; Barbara Frale, descobridora do pergaminho e oficial do arquivo; Marco Maiorino, oficial do arquivo; Franco Cardini, mediavalista e Valerio Massimo Manfredi, arqueólogo e escritor.

A publicação desse documento dissipa e deixa claro todas as dúvidas que por interesse se verteram durante esses séculos sobre a Ordem do Templo e que tanto dano fizeram à imagem da Ordem, deixando claro que:

1. O Papa Clemente V nunca esteve convencido da culpabilidade da Ordem do Templo.

2. A Ordem do Templo, seu Grão Mestre Jacques de Molay e os demais templários presos, muitos deles justiçados posteriormente, foram absolvidos pelo Santo Padre.

3. O Templo nunca foi dissolvido, senão suspenso.

4. O Papa Clemente V nunca acreditou nas acusações de heresia e por isso permitiu aos templários justiçados receber os Santos Sacramentos.

5. Clemente V nega as acusações de traição, heresia e sodomia pelas quais o Rei da França acusou o Templo.

6. O processo e martírio de templários foi um “sacrifício” para evitar um cisma na Igreja Católica, que não compartilhava em sua grande maioria das acusações do Rei da França, e muito especialmente da Igreja francesa.

7. As acusações foram falsas e as confissões conseguidas sob torturas.

Indubitavelmente o Vaticano, com esse gesto, reconheceu publicamente seu erro, e sete séculos depois das condenações e mortes à Ordem do Templo e seus Cavaleiros, mostra os documentos de absolvição que demonstram fidedignamente que a Ordem do Templo é inocente de todas as acusações que deram motivo à sua suspensão.



Membros de uma ordem neotemplária têm acesso ao Pergaminho de Chinon (2008).


Frontispício do Pergaminho de Chinon.


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