Este
artigo discute a atual hiperexposição dos brasileiros nas redes sociais,
buscando analisar os seus efeitos decorrentes. Para tanto, analisa tal
conjuntura sob o enfoque teórico do filósofo teuto-coreano Byung-Chul Han em
discussão com outras fontes bibliográficas sobre o tema a fim de se estabelecer
um diálogo crítico e analítico, tendo em vista o intuito desta pesquisa. A
hipótese é que, ressalvadas as características culturais próprias do Brasil,
seu povo já vem sofrendo dos mesmos efeitos prejudiciais da transparência
que, há décadas, acomete a Europa e a América do Norte. Como resultado,
espera-se comprovar o impacto danoso dessas ferramentas em diversos aspectos de
nossas vidas cotidianas e, sob o enfoque da Filosofia, propor estratégias para
uma convivência saudável com o mundo virtual que, como sabemos, constitui nosso
mundo contemporâneo. Outrossim, almeja-se contribuir para o debate em Filosofia
da relação pessoa-mundo virtual a nível nacional, a qual também é um novo
objeto de estudo de outros ramos do saber.