terça-feira, 13 de agosto de 2024

SAGRADO NÃO-BINÁRIO? O CONCEITO DE PSIQUE ANDRÓGINA NA REFORMULAÇÃO DO DEBATE DE GÊNERO NO SAGRADO FEMININO

 
 

Por Clarissa de Franco e Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Fº
 
Resumo
 

O foco desse artigo é o debate de gênero, com possibilidades conciliatórias entre os Estudos de Gênero e a Psicologia Analítica. Utilizamos como campo o Sagrado Feminino e suas tensões conceituais sobre o ser mulher diante de algumas propostas feministas, já que os círculos sagrados de mulheres se apoiam na perspectiva dos arquétipos, animus e anima e têm utilizado tais conceitos de modo a reforçar o aspecto essencialista sobre o feminino. Embora as concepções iniciais de Jung sobre o tema reflitam sua época, uma leitura atenta de sua obra e de pós-junguianxs leva-nos à compreensão de que sua proposta carrega uma subversão das polaridades de gênero. Com a teoria de integração de polaridades e o politeísmo psíquico, os conceitos de animus e anima ganham uma perspectiva que foge ao dualismo binário e caminha para a androginia e não-binariedade de gênero.

 

REFERÊNCIA:
Clarissa de Franco e Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Fº. Sagrado Não-Binário? O conceito de psique andrógina na reformulação do debate de gênero no Sagrado Feminino. Mandrágora, v. 25, n. 2, 2019, p. 127-151. DOI:10.15603/2176-0985/mandragora.v25n2p127-151

  

LINK PARA DOWNLOAD: https://core.ac.uk/reader/270208160

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