Por Eugênia Ribeiro
Teles e Sérgio de Farias Lopes
Esse
artigo tem por objetivo argumentar em favor da hipótese de que as emoções, mais
especificamente a empatia e a compaixão, são elementos fundamentais nas tomadas
de decisão e ações em relação ao meio ambiente. Elas são essenciais por
possibilitarem uma aproximação da natureza, derrogando, assim, o distanciamento
histórico antrópico, bem como por favorecer a emersão de um sentimento de
pertença ambiental. Tanto o sentimento de aproximação como o de pertencimento
são importantes para ações morais baseadas em uma ética ambiental ecocêntrica,
visto que a visão antropocêntrica presente nas éticas tradicionais tem levado o
ser humano a praticar ações que possuem consequências degradantes e destrutivas
no cômputo global e, principalmente, para o equilíbrio dos ecossistemas e de
toda a biosfera. Diante disso, urgem reflexões buscando encontrar novos
paradigmas relacionais que evidenciem o valor intrínseco do meio ambiente.
Recuperado
de https://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2697
https://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2697
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