sábado, 5 de outubro de 2013

TRIÂNGULO MÍSTICO E A CONVENÇÃO INTERNACIONAL ROSACRUZ – PARTE 01




Triângulo Místico foi um compêndio que circulou em forma de epístolas no início da Ordem Rosacruz – AMORC. Em uma das edições podem-se ler as narrativas da primeira visita oficial do Imperator HSL após sua participação na Convenção Mundial R+C, ocorrida em Toulouse, alguns anos depois da Primeira Grande Guerra.

Nesta Convenção foram traçados os Planos de ação da Fraternidade R+C e deliberadas as missões específicas para todas as linhagens ali representadas, o que HSL chamava de “Canais Pessoais da GFB”.

O Imperator narra fatos insólitos ali ocorridos, sendo o mais maravilhoso, a última aparição do Mestre KHM, presença que atestou a legitimidade daquele encontro.

Triângulo Místico não possui, ainda, uma tradução oficial para o português. O que temos em mãos são alguns trechos traduzidos pelo Frater Nilson Bulgarelli, que chegaram até os tópicos de membros de uma comunidade não oficial de afiliados à Ordem rosacruz – AMORC no Orkut.



PRIMEIRA PARTE


NOSSA VISITA À EUROPA

Pelo Imperator


Esta é a quarta parte da historia da Visita Oficial do Imperator à Europa.

Depois de alguns dias de entrevistas preliminares com oficiais e Delegados Franceses locais, eu estava preparado para o dia da sessão de abertura do Congresso Internacional de Rosacruzes em Toulouse.

Foi-me dito por um dos agentes, que a forma revisada de língua internacional conhecida como "eu faço" (usando a primeira pessoa do singular) não seria utilizada em qualquer uma dessas sessões, como no passado, por vários motivos, um dos quais não foi uma consideração sobre a eficiência da linguagem.

Portanto eu me dispus a ter ao meu lado como companheiro em todas as sessões um Frater para o qual era muito familiar o Francês, Inglês e o Latim.

Esse Irmão eu havia conhecido por correspondência e outras formas por alguns anos, mas nunca o havia encontrado na Europa antes. Ele era um delegado do Congresso fiquei contente por saber que viveu em Chicago nos anos de 1904 a 1907. Portanto ele estava familiarizado com as condições Americanas, apesar de que ele não era membro da Ordem durante o tempo que residiu na América.

Então ele se ofereceu para atuar como interprete. Na manhã da primeira sessão deixei meu quarto no Grande Hotel e sinalizei para um táxi na rua Mertz, após passar pelo museu, sobre a ponte e pelas pequenas casas nos arredores da cidade, onde o Irmão estava esperando com um velho amigo. Ele veio comigo no meu táxi e com nossos papeis, discos e livros, começamos o caminho para o outro lado da cidade onde na calçada do grande parque, quase oposta a entrada do pequeno zoológico, dispensamos o táxi e fomos caminhando ao edifício onde o Congresso estava sendo realizado.

O velho prédio onde a Antiga Grande Loja mantinha as reuniões por muitos anos e onde eu cruzei os portais de nossa Ordem, não era adequado para grandes assembléias nem para trabalhos usuais da Ordem no sul da França ao longo do ano. Portanto muitos anos atrás um outro edifício foi remodelado e adaptado que é agora o escritório da região sul, para visitantes e para todos os Rosacruzes que viajam pela Europa, os velhos quartos da antiga loja se mantém como um santuário.

Milhares já passaram pelo portal no velho prédio ao longo dos anos e assim o antigo edifício, parcialmente em ruínas e parcialmente em pé pelas vibrações do local, permanecerá um suave e adorável santuário por muitos anos vindouros.

É claro, todos que estiveram em Tolouse por mais que alguns dias, visitaram o antigo local e sentiram uma sublime alegria na sessão em que as velhas salas de pedra que davam forma a Loja, ainda parcialmente mobiliada, absorveram as vibrações, enquanto nossas mentes visualizaram os milhares de eventos que lá ocorreram.

É fácil nessas horas recordar essas emoções, pensamentos e grandes esperanças que passaram em nossas mentes e almas quando entramos pela primeira vez naquele lugar e esperamos pacientemente na sala externa. Subimos novamente aquela velha escada de pedra com o piso com fissuras e largas fendas, e nas pontas dos pés cruzarmos as pedras do piso, hesitante, e abrimos a velha e rangente porta de madeira, com seus rústicos e parcialmente quebrados ganchos de tamanho enorme, é como voltar a alguma encarnação anterior, vivendo novamente o que não se esquece.

No novo prédio, entretanto, encontramos os mesmos pisos de pedra, e as mesmas grandes portas, porem com pintura ligeiramente polida, trazendo de volta para a vida muitos traços do lugar, como muitas partes do edifício de Tolouse se tornaram, através de objetos antigos pela falta de uso e carência de cuidado mais do que através do tempo.

Antes de entrar no edifício, os quais tinham aparência de ser parcialmente fechado ou casa privada, ou grande residência, quintais bem guardados de frente para a rua longe da rodovia, nós esperamos na junção da rua com a rodovia para ver se outros estavam entrando no pátio. Nós percebemos que três homens, um velho que precisava da ajuda dos outros dois, estavam virando pela rua privada do pátio, então esperamos.

Fizemos bem em proceder assim, como cada grupo de dois, três ou quatro pessoas se aproximavam das imediações, cada um esperava por cerca de cinco minutos depois que os outros entravam, para então se aproximar do edifício.

Isto era porque pessoas passavam de automóvel por lá e o movimento era muito grande todos os dias, chamando a atenção de quem passava pelo local do velho edifício.

Passado cerca de cinco minutos, não vimos nenhum outro grupo indo para o edifício, então caminhamos calmamente para lá e passamos pelo outro lado onde havia uma pequena porta em arco com um pequeno triangulo de ferro. Este triangulo estava preso na parte superior da velha porta de madeira. Nossas batidas secretas no triangulo de metal, permitiu a abertura da porta e nós ficamos gratificados ao sermos recebidos por um Irmão e fiquei muito feliz em vê-lo, por razões pessoais. Ele havia sido meu padrinho no sentido ritualístico e oficial quando passei pelas investigações e testes muitos anos atrás.

Apesar de ter visto apenas fotos recente minha, desde que me vira pessoalmente pela ultima vez, reconheceu-me imediatamente, bem como o Irmão que estava comigo. A porta fechou-se rapidamente atrás de nós e fomos diretamente para a grande sala no primeiro andar. Esta era usada como sala de jantar no velho chateau, pois havia um teto com viga normalmente usada neste tipo de sala, a grande lareira e a disposição das janelas, traços que distinguiam de uma sala de jantar de uma casa de Toulouse, de outras.

Talvez eu tenha falhado em não comentar sobre a arquitetura interna e externa dos velhos chateau e castelos bem como dos edifícios públicos de Toulouse que tinham um estilo que era único e que é referencia hoje como estilo Tolousiano.

A grande sala não era nada parecida com uma sala normalmente usada para refeições. Tinha varias mesas grandes e antigas, colocadas no centro da sala com varias pequenas mesas próximas das janelas, e o espaço entre elas era ocupado por estantes de livros de carpintaria moderna. Revistas e jornais estavam colocados nas mesas, enquanto uma delas, estava disposta para escrever, com grandes blocos de papel, caneta e tinta, vários tipos de material de escritório e envelopes. Dirigi-me para esta mesa, pois haviam apenas duas outras pessoas nesta sala, as quais eu não conhecia, examinei casualmente o papel para escrever, para ver se continha algum emblema. Notei que todas as folhas eram de tamanho normal e tipo comum encontrado em todas papelarias da França. Com este propósito então, examinei as revistas e jornais. Nenhum era diferente daqueles encontrados nos balcões dos hotéis, e totalmente não voltados ao Rosacrucianismo, filosofia, ou assuntos similares.

Os livros eram típicos daqueles encontrados em residências Francesas, onde muitos membros das famílias são bons leitores e os antepassados deixam pequenas bibliotecas para futuras gerações. Havia vários conjuntos de historia Francesa, uma de historia Inglesa (em francês), romances de Dumas e outros escritores Franceses, livros e enciclopédias, guias para localidades próximas da Europa, dicionários, livros escolares e alguns livros de leitura leve, e possivelmente duas centenas de livros pertinentes a saúde, vida no campo, recreação, ciência popular e alguns sobre religião. Não havia nada que se assemelhava ao nosso trabalho ou princípios em particular.

Olhei as paredes. Havia antigas molduras de madeira frequentemente vistas na Europa, com gravuras desbotadas em estampa de aço. Algumas delas raras e de valor, sem duvida, outras eram importantes retratos, mas nenhuma tinha símbolo da Ordem ou de misticismo, com exceção de uma fotografia emoldurada pendurada perto de uma janela.

Pensei que tinha o reconhecido de onde estava do lado oposto da sala, e por isso eu não tive pressa em vê-lo, mas esperei até ter examinado os outros e fui a este quadro na hora oportuna.

Certamente eu estava surpreso bem como grato, por ver que realmente era uma fotografia em sépia de dez por doze polegadas de uma pintura que fiz em 1917 em Nova York de um Neófito Rosacruz perante o altar em um dos grandes Templos do Egito.

A pintura original ficou por vários anos na sala de recepção do Templo da Amorc na rua vinte e três oeste em N. York, e eu sabia que tinha sido fotografado e que essa fotografia tinha sido publicada em vários jornais de artes na América e Londres e que algumas tinham sido enviadas a pedido para sucursais de lojas na América. Mas encontrar uma copia aqui em Toulouse foi de fato uma surpresa, além da homenagem.

Entretanto, a parte desta foto, que afinal não iria significar muito para um absoluto desconhecido, nada tinha na grande sala que fizesse parecer como uma sala de recepção de um templo de misticismo. Pensei em como havíamos mantido todos assuntos simbólicos fora de nossa recepção na América, exceto na Sede, e o quanto esta sala se parecia com a media das recepções de alguns clubes privados.
A cada quatro ou cinco minutos outras pessoas chegavam e subiam para o andar de cima enquanto outros chegavam à de recepção, alguns foram para a parte posterior do primeiro andar. Não era mais que dez horas e a primeira sessão de abertura estava programada para ser por volta da meia noite.

Assim nos tínhamos tempo de sobra para fazer novas amizades e renovar as velhas. Pouco antes da meia noite, um grande conjunto de gongos começou a entoar suas harmoniosas notas e quando soou pela sétima vez o Arauto do Congresso desceu para uma posição logo acima da cabeça de vinte e cinco ou trinta de nós que ainda estavam no piso térreo e desenrolando um pergaminho o qual estava preso por uma fita púrpura, ele iniciou a leitura do decreto oficial de convocação para o vigésimo nono Congresso Internacional da Irmandade da Rosacruz.

Como nos tempos antigos este documento oficial era em latin e continham as assinaturas de altos oficiais que dirigiram o ultimo Congresso Internacional, momento em que este foi decretado após os delegados terem votado e assim promovido.

O Arauto leu o pergaminho com muitas elegantes frases e saudações. Olhei para cima através de um grande espaço que permitia ver uma escadaria e vi um grande numero de delegados inclinados sobre a grade, para ouvir atentamente o que estava sendo lido e prestar à máxima reverencia para o rito simples que abriu este evento. Entre esses delegados eu vi vários usando roupas típicas Orientais, vestimentas de seus países, e vi um rosto que eu resolvi conhecer melhor antes de fecharem as sessões, pois parecia ser uma imagem viva de um dos Grandes Mestres do Tibet.

Eu não poderia ficar prestando atenção nele, pois tinha a intenção de não perder o significado da leitura do pergaminho, mas me lembro de ter tido alguns pensamentos como: Parece ser o Mestre K. H., o que seria uma maravilhosa demonstração das maiores de todas as leis, mas não deve ser ele, então esperarei ate que esteja certo, enquanto presto atenção no documento.

Mas meus olhos se voltavam com freqüência para aquela maravilhosa face lá em cima, com uma suave sombra, notei que a maravilhosa figura entre os outros de deixou fascinado e eles não pareciam saber que estava lá. Eu estava certo de eles sabiam que ele tem a preferência entre eles.

Em pé na sombra sua face era luminosa e a aura sobre sua cabeça e ombros era mais pálida e ampla que de todos os demais. Seus olhos pareciam ser pontos de luz brilhante em direção a todos nós no piso inferior. Veja, eu estava pensando um pouco do que vi, mesmo que eu tenha mantido minha faculdade auditiva nas palavras do Arauto.

Terminada a saudação olhei novamente para o segundo andar e percebi que aqueles que estavam no gradil da escada, começaram movimentarem-se, a maravilhosa figura moveu-se suavemente para traz no escuro e apenas a brilhante aura de sua cabeça e ombros eram visíveis. Notei que a aura moveu-se para a esquerda e então desapareceu e não pude saber se o homem tinha se retirado ou estava por traz de outras pessoas. Mas não observei se alguém pareceu prestar atenção à presença do Mestre, se realmente era ele.

Após a leitura do pergaminho, o gongo começou a soar novamente, todos subimos e quando chegamos ao segundo andar, me encontrava ao lado do Irmão (que era meu interprete) no meio de todos delegados e oficiais reunidos que confirmaram estarem na câmara externa da Grande Loja.

Algumas instruções foram dadas, tais como, apresentar credenciais de maneira formal, aos dois oficiais que estavam na saleta no final da escada e recebemos de outro oficial uma faixa para ser usada em diagonal no corpo, sobre a qual tinha pregado um símbolo feito com fita laranja que designava a jurisdição da ordem representada por cada um de nós.

Cumprida as formalidades, nos dirigimos para o grande portal, reparei que era feito em tamanho menor unificado com uma grande porta simbólica de madeira na qual tinha recortada uma pequena porta facilmente ocultada quando fechada. Aproximei-me da porta e dei uma olhada para dentro, notei que o Mestre que tinha visto não estava dentro da loja, tive um súbito impulso de ficar esperando e não entrar ainda. Retirei-me da porta enquanto que meu Irmão apresentava suas credenciais e entrava.

Notei que o bebedouro de água do lado de fora da sala, estava cercado de pessoas, fui até lá para tomar água e desse modo consegui tempo e oportunidade para ver aqueles que estavam na loja e examinar os que estavam esperando.

Queria adentrar com aquele homem, se assim fosse possível faze-lo. Mas não pude localizá-lo. Tinha certeza que ele não estava na sala, pois era possível ver ao todo ou em parte cada rosto. Não pude ver tal aura brilhante em lugar algum daquela sala suavemente iluminada. Luzes de velas são sempre úteis para ver auras, como todos membros sabem, e a sala estava iluminada por dois grupos de castiçais triplos.
Após metade dos que estavam na sala tinham entrado, tirei minha atenção da mesma convencido de que o mestre não estava presente. Olhando pela abertura da porta, vi a maravilhosa figura em pé, como que posando para um quadro. A curvatura superior da porta, dava um formato apropriado ao quadro, pela brilhante luz da aura sobre sua cabeça, e o espaço entre seu corpo e os lados da porta, estavam preenchidos pela luz branca que era assim como uma figura de silhueta escura posando contra uma placa prateada refletida pela luz do sol.

Fiz um rápido movimento para frente e a figura também o fez e, virando para a direita na loja, saiu de minha vista depois que cheguei à porta de entrada. Mostrando minha carteira de delegado, a qual continha um numero de serie, meu nome e a inscrição “Americ Nord” e uma assinatura. Parei na porta de entrada, quase esquecendo a saudação, pela minha intenção em ver o rosto daquele homem na luz brilhante da loja, iluminada por luz elétrica. Cumprindo as formalidades, como sempre, dei dois passos adiante, fiz uma pausa, e dei o terceiro passo, e então fiz a saudação ao Leste, onde estavam vários Irmãos oficiais.
Assim, dei um passo para a direita e olhei para a fila de pessoas sentadas junto à parede. O personagem de meu interesse não estava à vista, comecei a verificar quais pessoas tinham auras maravilhosas como as que vi no portal. Todos tinham excelentes auras, mas nenhuma tão brilhante, então pensei que tinha me enganado, depois de tudo.

Sentei ao lado de meu Irmão onde tinha reservado, olhei os últimos delegados entrando e fazendo suas saudações, observando que os provenientes dos países Orientais, que usavam trajes do Ocidente mantinham o braço cruzando o peito, completavam a saudação e caminhavam para seus assentos. Meu Irmão explicou que todos os Orientais fazem isto em sinal de respeito, em todos os locais de sincera devoção.

Finalmente o gongo soou novamente, e desta vez notei que o som veio do portal pelo qual todos nos havíamos passado. Uma vez mais soou e o guardião fez o sinal ao leste, que foi respondido com sinal similar pelo irmão em pé na pequena plataforma.
Então o guardião caminhou de volta para a câmara externa, e nós pudemos ouvi-lo entoar em tom musical, três palavras, as quais interpretei como “A luz vem de baixo”.


A resposta foi dada por quatro diferentes vozes do andar inferior, e então o guardião entrou na Loja passando algum dispositivo para a pessoa que estava no lado de fora da porta, fechou e trancou-a com cerimônia e formalidade.

Uma vez mais fez o sinal ao Leste e o Mestre, no Leste, levantou suas mãos.

Imediatamente todos delegados se levantaram e em uníssono repetimos a saudação cantada usada em todas convocações desse tipo, seguida por outro sinal feito colocando nossa mão esquerda sobre o peito (em cima do coração), e estendendo a mão direita em irmandade uns aos outros e a Cruz Rosacruz no Leste.

Em seguida, junto ao sinal, entramos em oração guiados por alguém, que fora no passado, Venerável e antigo Capelão da Grande Loja de nossa Ordem, em Viena e um destacado sacerdote de uma das antigas igrejas Swedenborguiana da Áustria, o qual ainda era possuidor de documentos que continham a assinatura de Swedenborg, relatando as alterações religiosas que ele previu e que seria seguida após sua transição. Eu estava fascinado por ver esses documentos.

Terminada a oração, havia alguns minutos dedicados a chamada e a leitura de mensagens daqueles que não puderam comparecer ao Congresso. Durante esse tempo, eu não poderia evitar de lançar meu olhar critico sobre as pessoas naquela antiga sala.
Eu não posso acreditar, nunca tinha visto um grupo mais inteligente, refinado, culto e amável em minha vida.

O salão era bem iluminado e a coloração cinza e azul das paredes com toque dourados e púrpura nas decorações, acrescentava uma estranha sensação e o efeito dos tons físicos nos leva as varias vestimentas Orientais.

Alguns eram em branco puro e, de fato, estavam presentes três delegados os quais também eram oficiais da antiga Ordem chamada A Irmandade Branca. Dois eram da Índia e usavam vestimentas amarelo e dourado dos padres budistas, enquanto que três outros Indianos usavam vestimentas tipicamente Hindu antiga, mas que ostentavam o símbolo Rosacruciano parcialmente escondido como forma de decoração. Um outro usava uma veste lavanda brilhante e turbante, enquanto alguns usavam um peculiar adorno de cabeça, sem paramento ou uniforme.

Dois representantes do Japão e China não usavam vestimentas de seus países, mas tinham um cinturão simbólico. Um dos irmãos do Egito, com quem mantive correspondência por muitos anos, editor de uma interessante revista, estava trajando vestimenta típica do Egito, com uma túnica com o emblema de nossa Ordem. Muitos dos delegados na sala, foram a outras cidades após o Congresso Rosacruz, com o propósito de participar de outras reuniões nacionais e internacionais, tal como a Liga das Nações em Genebra, que eu falaria sobre algumas delas em partes de futuros relatos.

Finalmente a chamada foi completada e fomos solicitados a nos levantar, com uma pequena oração e algumas palavras de instrução, fomos informados que o Congresso estava devidamente aberto e em sessão e todos comitê e delegados poderiam agora dispor seus assuntos com aprovação oficial a qualquer hora do dia e da noite, até o encerramento do Congresso. Solicitamos um intervalo para almoço, sabíamos que um belo banquete fora preparado no piso térreo. Lembramos-nos novamente, contudo, que toda palavra dita por qualquer delegado ou oficial e cada ato de qualquer membro do Congresso durante os dias e noites até o encerramento, seria considerada oficial, quer tais palavras sejam ditas em Loja, no jantar, nos aposentos, nos hotéis, nas ruas ou em parques.

Concordamos em retornar para a Loja para informações adicionais, as três horas, fizemos a saudação e calmamente deixamos a sala e descemos. Novamente procurei pela minha grande figura. Não pude vê-lo. Estava desapontado e surpreso. Lembrei-me que o vi em luzes suaves muitas vezes, há nove ou dez anos, mas sabia que em tais casos, era a projeção de seu corpo físico. Eu não poderia acreditar que teria visto uma projeção novamente neste dia, pois todo seu ser era vivido e material.


FONTE: <http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=204772&tid=5247232683078953604&start=1> Acesso em 20 jun. 2010.

Um comentário:

  1. Gostaria de saber mais informações sobre KHM. Se for possível envie para meu email bayaaraujo1@hotmail.com. Grata!!

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