segunda-feira, 31 de outubro de 2022

A METAFÍSICA DA MORTE NA FILOSOFIA DE ARTHUR SCHOPENHAUER

 

 

Por Luédlley Raynner, Jheovanne Gamaliel e João Segundo
  

RESUMO
 
A filosofia de Arthur Schopenhauer (1788-1860) ficou bastante marcada pelo seu pessimismo metafísico, em que o mundo fenomênico não é autônomo em relação à Vontade, gerando um crivo das representações com o sofrimento. O objetivo deste trabalho é o de compreender a morte no pensamento de Schopenhauer e desenvolver sua evidente relação com a metafísica da Vontade. Para tal a metodologia é a de revisão bibliográfica utilizando-se de sua obra magna, O mundo como Vontade e como representação. Para Schopenhauer, o enigma que permeia o antes do nascimento é o mesmo que será depois da morte, isto é, o nada. Desta feita, a morte destrói o indivíduo, mas não a espécie que contínua viva, seguindo a continuidade irracional da Vontade no mundo das representações.

  

LIRA, Luédlley Raynner de Souza; ABREU, Jheovanne Gamaliel Silva de; SEGUNDO, João Florindo Batista. AMETAFÍSICA DA MORTE NA FILOSOFIA DE ARTHUR SCHOPENHAUER. In: III Colóquio Internacional Estética e Existência,2018, João Pessoa. III Colóquio Internacional Estética e Existência. João Pessoa, 2018. v. 1. p. 1-1. Disponível em: https://doity.com.br/anais/esteticaeexistencia/trabalho/75882.

 

Link para o texto completo:

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

UMA ANÁLISE DA LINGUAGEM ALEGÓRICA DAS EMOÇÕES

 



UMA ANÁLISE DA LINGUAGEM ALEGÓRICA DAS EMOÇÕES NA OBRA UM COPO DE CÓLERA ATRAVÉS DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM DO SEGUNDO WITTGENSTEIN

 
 

Por Eugênia Ribeiro Teles

 

 

Na sua obra Um copo de cólera, Raduan Nassar narra uma história repleta de fortes emoções expressas pelos personagens. Ao longo da narrativa, verifica-se o papel fundamental que tais emoções desempenham na forma que os personagens percebem e interagem com a realidade. Mas, ao mesmo tempo, o ofício de descrevê-los requer uma linguagem que extrapola o sentido usual dos termos, fazendo-se uso de metáforas e analogias. Essa peculiaridade, a presença desses episódios emocionais no texto, requer um aparato interpretativo capaz de adentrar na linguagem própria das emoções. A partir disso, pretende-se fazer uma análise da linguagem utilizada para descrever as emoções, utilizando a filosofia da linguagem do segundo Wittgenstein como ferramenta interpretativa, a qual é baseada na noção de “significado enquanto uso” e da “teoria dos jogos de linguagem”. Com essa análise, objetiva-se investigar a possibilidade de que as emoções possuem uma linguagem própria e que para compreender seus significados é preciso que o(a) escritor(a), o texto e o(a) leitor(a) façam parte do mesmo jogo linguístico.

 

Palavras-chave
Linguagem das emoções, Jogos de linguagem, Raduan Nassar.
 

Texto completo no link abaixo:

https://www.editoracientifica.com.br/articles/code/220709521


segunda-feira, 17 de outubro de 2022

EDUCAR – PELO DIA DO PROFESSOR 2022

 



“[...] aprendei de mim, que sou manso e de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.”

 

Jesus Cristo

 
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“Desejamos que todos os seres humanos, juntos ou individualmente, velhos ou jovens, ricos ou pobres, nobres ou plebeus, homens ou mulheres, tenham uma educação completa e se tornem seres realizados. Desejamos que sejam plenamente educados e instruídos, não somente neste ou naquele ponto, mas em tudo que possa permitir que realizem integralmente sua essência, que aprendam a conhecer a verdade e não serem iludidos pela aparência, a amar o bem e não serem seduzidos pelo mal, a fazer o que deve ser feito e se afastar do que deve ser evitado, a falar sabiamente de tudo e com todos: enfim, a sempre tratar as coisas, os homens e Deus com ponderação e não levianamente e a nunca se desviar de sua meta: a felicidade”

 

João Amós Comenius

 
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“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.”

 

Paulo Freire


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“Na verdade, não existe educação se não há conhecimento espiritual. Podemos aprender a como ganhar o pão, como comer, dormir, fazer sexo, sem necessidade de uma educação formal. Os animais não estudam, não são técnicos e não têm grau universitário, mas também estão comendo, dormindo, satisfazendo-se e relacionando-se sexualmente. Se o sistema educacional só ensina como melhorar esses processos, não merece ser chamado de sistema educacional. A verdadeira educação nos capacita a entender o que somos.”

 

Swami Prabhupāda

 
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“Ir à escola significa abrir a mente e o coração à realidade, na riqueza dos seus aspectos, das suas dimensões. E nós não temos direito a recear da realidade! [...] Desejo a todos um lindo caminho escolar, que faça crescer as três línguas que uma pessoa madura deve saber falar: a língua da mente, a língua do coração, a língua das mãos.”

 

Papa Francisco

 
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“Quando educamos nossas crianças para adquirirem conhecimentos sem compaixão, é muito provável que sua atitude para com os outros venha a ser uma combinação de inveja daqueles que ocupam posições superiores às suas, competitividade agressiva para com seus pares e desdém pelos menos afortunados, o que leva a uma propensão para a ganância, para a presunção, para os excessos e, muito rapidamente, para a perda da felicidade. Conhecimento é importante. Muito mais, porém, é o uso que lhe damos. Isso depende da mente e do coração de quem usa.”

 

14º Dalai Lama


quinta-feira, 6 de outubro de 2022

TOLKIEN, SOBRE ÁRVORES


 

 

Por J. R. R. Tolkien
  

Há certas coisas e temas, é claro, que me comovem especialmente. As inter-relações entre o “nobre” e o “simples” (ou comum, vulgar), por exemplo. O enobrecimento do ignóbil considero especialmente comovente. Sou (obviamente) muito apaixonado pelas plantas e, acima de tudo, pelas árvores, e sempre fui; e considero os maus-tratos humanos para com elas tão difíceis de se tolerar quanto alguns consideram o maltrato de animais.

                                                                                                           Carta 165.

 

Em todas as minhas obras, tomo o lado das árvores contra todos seus inimigos. Lothlórien é bela porque lá as árvores eram amadas; nos outros lugares as florestas são representadas como que despertando para a consciência delas mesmas. A Floresta Velha era hostil a criaturas de duas pernas por causa de sua lembrança de muitos ferimentos. A Floresta de Fangorn era antiga e bela mas, na época da história, tensa de hostilidade porque estava ameaçada por um inimigo amante das máquinas. A Floresta das Trevas tinha caído no domínio de um Poder que odiava todos os seres vivos, mas foi restaurada à beleza e tornou-se a Grande Floresta Verde antes do final da história.

                                                                                                           Carta 339.

 

Sou de fato um Hobbit (em tudo, exceto no tamanho). Gosto de jardins, de árvores e de terras aráveis não-mecanizadas; fumo um cachimbo e gosto de uma boa comida simples (não-refrigerada), mas detesto a culinária francesa; gosto de, e ainda ouso vestir nestes dias sem brilho, coletes ornamentais.

                                                                                                           Carta 213.

 

Cada árvore possui seu inimigo, poucas possuem um defensor. (Com muita freqüência o ódio é irracional, um medo de qualquer coisa grande e viva e não facilmente domada ou destruída, embora esse ódio possa revestir-se de termos pseudo-racionais.)

                                                                                                           Carta 241.

 
 
REFERÊNCIA
CARPENTER, Humphrey. As Cartas de J. R. R. Tolkien. Gabriel Oliva Brum (trad.). Curitiba: Arte e Letra, 2006.