Por Hermann
Hesse
Vergänglichkeit
Vom
Baum des Lebens fällt
Mir
Blatt um Blatt,
O
taumelbunte Welt,
Wie
machst du satt,
Wie
machst du satt und müd,
Wie
machst du trunken!
Was
heut noch glüht,
Ist
bald versunken.
Bald
klirrt der Wind
Über
mein braunes Grab,
Über
das kleine Kind
Beugt
sich die Mutter herab.
Ihre
Augen will ich wiedersehn,
Ihr
Blick ist mein Stern,
Alles
andre mag gehn und verwehn,
Alles
stirbt, alles stirbt gern.
Nur die
ewige Mutter bleibt,
Von der
wir kamen,
Ihr
spielender Finger schreibt
In die
flüchtige Luft unsre Namen.
Transitoriedade
Cai-me
da árvore da vida
Folha
por folha,
Oh
mundo, vertigem colorida!
Como me
sacia,
Como
sacia e cansa
Como me
inebria!
Hoje a
chama mansa
Logo
jaz em sombra fria.
Em
breve zune o vento
Sobre
minha cova rubra,
Sobre
seu rebento
A mãe
se debruça.
Os
olhos dela quero rever,
Seu
olhar é minha sorte,
Tudo
pode partir e se perder,
Tudo
morre, tudo tende à morte.
Só a
grande mãe é eterna,
Seu
ventre nos fez homem,
Seu
dedo rabisca feito pena
No céu
fugaz nosso nome.
FONTE:
Mariana
Silva de Campos Almeida. “Vergänglichkeit”,
de Hermann Hesse, em tradução direta do alemão para o português. Disponível em:
<https://www.revistas.usp.br/clt/article/download/49499/53584/>. Acesso
em: 17 nov. 2018.
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